Sem exceções, todas as empresas sofrem com os impactos negativos causados pela covid-19, e um ponto relevante é o modo como as empresas se relacionam com seus funcionários. Além de tudo, os impactos como a redução dos salários e extinção de empregos, altera o cotidiano seja por motivos dentro do ambiente ou pelos vários problemas que se acarretam.
Conforme artigo publicado no início deste ano pela Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, a tecnologia, relações interpessoais que nunca serão automatizadas, criatividade, persuasão e colaboração, são algumas das aptidões que terão que ser desenvolvidas pelas organizações.
Requalificação das empresas
Perante a pandemia do coronavírus, as empresas tiveram que se readaptar rapidamente tendo que se requalificarem, mas ao mesmo tempo tiveram que mudar o modo de agir com seus funcionários. Requalificar os profissionais são essenciais para atender as novas necessidades da transformação digital e o modo como se interagir entre empresa e funcionário.
Embora as empresas sejam tomem a frente na formação de seus colaboradores os hard skills, porém cabe desenvolver os soft skills, e este é tempo certo para que as organizações ensinem aos seus funcionários a gestão de tempo e controle com o estresse, angústia e pânico.
Neste momento onde é preciso ter uma equipe unida e que estejam em dia com a saúde e bem-estar, aí é onde entra a chamada educação corporativa. Neste momento de pandemia, as empresas tem a obrigação moral de lembrar de seus valores e princípios, estabelecendo uma relação de respeito com seus funcionários.
Inteligência Emocional
Além de tudo, outro papel importante das organizações é conhecer os limites de seus funcionários, e portanto, é importante o investimento em inteligência emocional. Sobretudo durante a pandemia, onde funcionários podem está passando por problemas emocionais e pessoais, e as empresas tem um importante papel na ajuda e colaboração para a melhoria de todo um conjunto.
“Muitos gestores, às vezes por não saber resolver o problema pessoal de um colaborador, entendem que não devem acolher a demanda emocional, mas é somente demonstrar empatia. Se a empresa não olhar para seus colaboradores como ser humano, não conseguirá extrair a melhor versão dele ”, reforça, Toyama, fundadora da RTDHO empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora e atualmente é mestranda em psicologia clínica.