Atualmente o Brasil ocupa a 8ª posição dos países mais ricos do mundo. Com relação aos investimentos em TI, o país ocupa a 9ª colocação no segmento, conforme relatório da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e do IDC. Julgando os gastos de US$ 47 bilhões em recursos de TI, o país convergiu em relação em números com sua economia
Quando falamos em inovação, há com o que se preocupar. O Brasil desceu duas posições, passando a ocupar o 66º posto, entre 129 países, de acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A má gestão de recursos e a falta de inovação tanto da empresa pública quanto da privada estão entre os principais motivos para a queda do setor.
Necessidade de novos investimentos
Altos investimentos feitos no passado para gerenciar o grande volume de informações são um dos pontos para a queda no setor, já que serviam no passado, mas que ao longo dos anos acarretou elevados custos com atualizações, o que fez com que as empresas perdessem tempo e recursos para as inovações.
O grande problema é que boa parte das fabricantes de TI mantém uma boa fatia do mercado dos produtos e serviços oferecidos, nos quais podem chegar até a 90% de lucro. Empresas que conseguirem sair das imposições dos fabricantes, terão controle sobre seus investimentos e assim destinarem seus recursos para a inovação.
E os analistas do setor concordam. De acordo com o Gartner, (“CEO Top Business Priorities for 2018 and 2019”), as empresas estão gastando demais, em torno de 90%, com suporte, operações e melhorias contínuas, e recebendo em troca benefícios limitados dos fabricantes de TI. Os custos operacionais e de manutenção consomem a maior parte dos orçamentos de TI, o que os deixa com apenas 10% disponíveis para iniciativas de transformação dos negócios nas companhias.
Coragem na hora de inovar
Para interromper hábitos antigos as empresas precisam de líderes que tenham conhecimento, ousadia e coragem. Novos líderes tem a obrigação de questionar as práticas estabelecidas e buscar novos meios para que ocorra a inovação dentro as empresas. Felizmente as novas mudanças chegaram e estão impactando as grandes fabricantes de TI, já que elas consomem grande parte dos recursos das empresas.
Além disso, clientes que pagam caro por suporte e manutenção, acreditam que os serviços oferecidos são ineficazes, consumindo tempo para resolver problemas.
Uma dica valiosa é o rompimento de contratos de adesão. Eles servem para que a os fabricantes de Ti tenham total controle na hora que o contrato é firmado entre as partes, limitando os direitos das empresas. Procurar outros parceiros, com o apoio de advogados especialistas em propriedade intelectual, que poderão orientar sobre como aderir a novas parcerias com fornecedores de TI que sejam mais flexíveis.
Novos tempos para a TI
Um pronto crucial nesse cenário é que algumas empresas vêem que o futuro da TI é open source. Porém há um período de migração e nem tudo poderá seguir o mesmo caminho, já que fabricantes de softwares não disponibiliza atualizações para versões antigas.
Entretanto, o suporte independente corrige esse problema, pois diferentemente do fabricante, fornecedores independentes não têm restrição a prestar serviços de manutenção a versões antigas de sistemas e tecnologias, e com a vantagem de custos bem menores, onde chegam a quase a metade dos investimentos em relação as outras fabricantes. Em resumo, consegue-se obter diminuição de gastos para poder inovar na hora dos negócios.